O número de participantes aumenta ano após ano e a festa fica mais divertida. Em vez de protestos contra discriminações, o pessoal escolheu o bom humor para mostrar aos "desavisados" de que tudo, independente da opção sexual, pode ser leve e divertido. E isso os gays sabem fazer como ninguém.
A Parada Gay deste ano teve uma participante política ilustre. A esposa do primeiro ministro Shinzo Abe desfilou junto a um grupo de "drag queen" para mostrar apoio à causa.
Akie Abe, participou ativamente no desfile, dando tchauzinhos para o pessoal que veio assistir ao desfile e aos shows que são realizados em lugares estratégicos. Falou que é contra a utilização da energia nuclear e de que ainda é cedo para ter uma idéia se as conversas do TPP (Trans Pacific Partinership) darão frutos positivos para o país. Disse ainda que acredita que todos podemos ser felizes e melhores sem a necessidade de enfrentar discriminações.
Os três mil participantes foram ao delírio e devem até ter esquecido que o imposto sobre o consumo subiu de cinco para 8% no começo de abril e tudo ficou muito bem mais caro.
Só para lembrar, esse imposto recai sobre todo e qualquer produto consumido, desde um carro zero quilômetros, a compra de uma casa, até uma sabonete no supermercado.
Num país que ignora completamente o que fazem os gays, não possui uma lei específica contra o racismo e prega pela homogeneidade, é uma ato e tanto.
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