A FIA fez exatamente o que se esperava no julgamento do "wallgate", a batida proposital de Nelsinho Piquet para beneficiar Fernando Alonso no GP de Cingapura do ano passado.
Como em toda esta história o grande objetivo de Max Mosley, atual presidente da entidade, era o de se livrar do "mafioso" Flávio Briatore, foi exatamente isto que aconteceu.
O italiano foi banido do automobilismo, o que em si não é má notícia, e não pode sequer frequentar os boxes nem como mero visitante.
Pat Symonds pegou um gancho de cinco anos, que poderá ser diminuído futuramente, caso ele faça um pedido de desculpas formal ao próximo mandatário da FIA, que pode ser Jean Todt ou Ari Vatanen.
A Renault levou uma espécie de cartão amarelo, não podendo pisar novamente na bola por dois anos sob o risco de ser suspensa - isso se a fábrica não resolver sair da coategoria antes.
A Piquet, beneficiado pela figura jurídica da delação premiada segue livre para correr, mas precisa convencer alguma das três ou quatro equipes estreantes (basta levar uma boa grana e patrocinadores) de que vale a pena tê-lo atrás do volante.
E segue-se a vida, como se nada tivesse acontecido, algo muiot comum na história da F-1.