Além do Fato

'R$ 3 mil só pra consertar o vidro', diz vendedora de loja furtada

13 nov 2018 às 07:28

A ligação da empresa privada de vigilância não era estranha, ainda mais às 5h19 do último domingo (11). Do outro lado da linha, o atendente comunicou à gerente de uma loja de roupas da avenida Higienópolis, quase esquina com a rua Tupi, centro de Londrina, que dois rapazes tinham sido presos depois de quebrarem o vidro do estabelecimento e terem furtado duas bolsas, seis calçados e 25 peças do estabelecimento.


O crime só não se concretizou porque os funcionários da central de monitoramento chegaram a tempo e viram Ronivon Magalhães, 51 anos, e Renan Ferreira Faustino, 30, saindo com os produtos. Os vigilantes pediram apoio da Polícia Militar, que prendeu a dupla em flagrante.


Na 10ª Subdivisão Policial, versões diferentes ao delegado Thiago Vicentini, que cumpria plantão. Enquanto Renan negou veementemente as acusações, Ronivon optou pela sinceridade e confessou o furto. O indiciamento para os dois foi o mesmo: furto qualificado e prisão preventiva, que vale por tempo indeterminado, sacramentada pelo juiz Luiz Eduardo Asperti Nardi. Eles ainda vão passar por audiência de custódia.

Limpando a bagunça

A segunda-feira foi de bastante trabalho para os funcionários da loja. Sem revelar a identidade por medo de represálias, uma vendedora contou ao blog que o final do ano passado, pelo menos no quesito criminalidade, foi igual. "Foram quatro furtos entre janeiro e dezembro. Além do prejuízo que temos de arcar, tem essa sujeira pra limpar. Estamos inseguros neste ponto aqui da Higienópolis. Eu, por exemplo, tenho medo de sair no fim do serviço. A gente não sabe o que pode acontecer", disse.


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