O delegado Vitor Dutra de Oliveira espera solucionar até este mês o primeiro assassinato de Ibiporã em 2019, ocorrido durante a noite da última quarta-feira (2) no conjunto habitacional Jamil Sacca. A vítima, Cloves Roberto Diarcizio, tinha 30 anos e morreu com tiros na cabeça. A Polícia Civil não precisou a quantidade de disparos porque o laudo de necropsia do Instituto Médico Legal, onde o corpo deu entrada às 01h50 desta quinta (3), ainda não tinha sido enviado à delegacia.
Apesar disso, o delegado já definiu um norte na investigação. "As informações coletadas no local do crime apontam que o Cloves era traficante, o que pode ajudar a explicar o homicídio", disse. Oliveira afirmou que "a autoria e a motivação, pelo menos por enquanto, são desconhecidas", mas reforçou a intenção de descobrir quem atirou "possivelmente em janeiro".
Pela forma como Cloves foi morto, a suspeita é de execução. "Os tiros na cabeça comprovam essa linha. Como o caso pode ter relação com o tráfico, a população fica receosa em denunciar, mas esse auxílio é muito importante para identificar quem matou esse rapaz. A rua, por exemplo, não tem câmeras de segurança, o que torna ainda mais essencial a participação dos moradores nessa apuração criminal", terminou Vitor Dutra de Oliveira.