Durante audiência no Fórum em dezembro do ano passado, a promotora Márcia Regina de Menezes dos Anjos pediu com urgência a análise da cicatriz que teria ajudado a Polícia Civil a identificar Silva, preso dois meses após o crime. No inquérito, o acusado teria sido flagrado por câmeras de monitoramento de estabelecimentos andando pelo bairro onde a vítima morava.
Ao ser interrogado, o rapaz disse que o ferimento é resultado "de uma facada que levou durante uma briga". O juiz solicitou que a Santa Casa, hospital onde o réu teria tratado o corte, encaminhasse o prontuário de atendimento. Atualmente, Silva é monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
No comunicado enviado à Justiça, Bucharles disse que a perícia requisitada pelo MP não pode ser feita em Londrina "por falta de equipamentos e programas adequados". O confronto das imagens tende a ser realizado somente na sede de Curitiba, que dispõe de "setor específico para perícias audiovisuais".
A promotora que cuida do caso tem até o início da semana que vem para se manifestar sobre o despacho da Criminalística.