O transporte de cargas ganha importância por garantir um abastecimento nacional equilibrado. A elevação da autonomia dos pneus aplicados nos caminhões pode ajudar a reduzir os custos dos autônomos e frotistas. Os pneus, em muitos casos, são o segundo fator de maior custo em uma frota, perdendo apenas para o combustível.
A DPaschoal, empresa que presta manutenção para veículos leves e pesados, indica que, na compra, o ideal é optar por um modelo desenhado para o tipo de serviço que o caminhão irá desempenhar, visando garantir maior performance e segurança elevada.
Outro ponto importante para garantir maior durabilidade dos pneus é o rodízio, aconselhável a ser feito, em média, a cada 10.000 km. Porém, é indicado sempre buscar orientação com especialista sobre o momento exato para substituir os eixos de acordo com a cada modelo.
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No caso dos pneus recapados, o correto é sempre utilizá-los nos eixos de tração e eixos livres, pois a legislação não permite este tipo de pneu nos eixos direcionais dos caminhões.
Como a recapagem dos pneus ajuda a diminuir os custos operacionais dos caminhoneiros, uma dica importante é procurar um reformador certificado pelo Inmetro e utilizar bandas de rodagem com desenhos indicados para cada aplicação.
O que ocorre quando a pressão está baixa?
A baixa pressão impacta negativamente na dirigibilidade do veículo, performance, no aumento do consumo de combustível, aquecimento excessivo e reduz a vida útil dos compostos.
A soma dos fatores citados acima ocasiona um desgaste acelerado do pneu, comprometendo a durabilidade da carcaça e reduzindo a quantidade de recapagens.
Para evitar a baixa pressão, o recomendado é que o usuário mantenha o pneu calibrado. Também é importante respeitar o peso da carga transportada, verificando a pressão no menor intervalo possível.
Quais os fatores que levam à perda de pressão?
Quando um pneu estiver esvaziando com frequência, é importante fazer uma verificação visual se não existem avarias.
Outra opção é verificar se ocorreu algum furo no composto. Se mesmo assim a solução não tiver sido encontrada, a terceira causa pode estar nas válvulas dos pneus. Muitas vezes elas se quebram e ocasionam vazamentos sem que o motorista perceba. Tampas de vedação, bloqueio das válvulas e sujeiras nos bicos são os principais inimigos.
Por fim, verifique como foi feita a montagem dos pneus, já que, às vezes, pode ocorrer vazamentos entre o talão do pneu e a roda.
O que é fazer sangria em um pneu?
A “sangria” dos pneus se caracteriza quando os pneus estão quentes e o usuário retira parte de sua pressão.
Este procedimento não é recomendado e ocasiona diversos danos ao componente. Para exemplificar: ao rodar com o veículo, os pneus naturalmente esquentam – fazendo com que o ar em seu interior se expanda, aumentando assim sua pressão.
Caso a pressão seja verificada neste momento, o usuário observará que ela está elevada e poderá concluir que é necessário reduzir sua pressão, por este motivo é fundamental que a pressão seja verificada somente quando o pneu estiver frio antes de iniciar uma viagem.
Quais são os danos de pressão alta em um pneu?
Da mesma forma que a pressão baixa interfere no rodar, a alta pressão também resulta em instabilidade na dirigibilidade do veículo.
Outro ponto é o desgaste irregular, pois faz com que o pneu tenha maior contato com o solo na região central da banda de rodagem, diminuindo a performance quilométrica e elevando o custo por quilômetro (CPK) da frota.