É natural fazer a substituição dos pneus e receber a recomendação para realizar o balanceamento e alinhamento. Alguns consumidores optam por não realizar o ajuste na hora da manutenção e acabam deixando para depois, mas poucos se lembram de retomar e acabam prejudicando a durabilidade dos pneus.
Além de verificar a pressão, para ajudar a aumentar a durabilidade do pneu, é recomendável fazer alinhamento e balanceamento preventivamente a cada dez mil quilômetros ou a cada seis meses. O alinhamento é um processo necessário, pois mantém a estabilidade e corrige os ângulos da suspensão e da direção do veículo. Ao ter mais estabilidade na condução, o motorista tem mais segurança e conforto, além de prolongar a vida útil dos pneus, evitando também um desgaste prematuro de componentes da suspensão.
Ao realizar o alinhamento, é indicado um diagnóstico completo nos pneus, rodas e suspensão, avaliando condições de desgaste e irregularidades. Em seguida, recomenda-se fazer o rodízio, oferecendo maior durabilidade e desempenho do sistema. Veículos desalinhados atrapalham o movimento natural do veículo, causando imprecisão na direção e cansaço no motorista, ocasionando maior risco de acidentes.
Funcionamento
Durante o processo, é importante ajustar três ângulos principais da
suspensão: convergência (ou divergência), cáster e câmber, também
conhecido como cambagem. Normalmente, o desalinhamento ocorre após
impactos violentos (buracos, guias), desgaste dos componentes da
suspensão ou acidentes.
O câmber ou a cambagem é responsável por
formar o ângulo de inclinação da linha roda com o solo vertical. Já o
cáster, faz com que as rodas fiquem na direção solicitada, ele também
aplica o retorno automático do volante à posição central depois da
curva. Se não estiver correto, exigirá grande esforço do motorista para
virar ou retornar o volante.
A convergência (divergência) mantém
as rodas mais fechadas ou abertas quando medidas na parte dianteira. É
ela também a responsável por evitar o desgaste excessivo.
Tipos de alinhamento
Antigamente,
os alinhamentos eram feitos com fitas e linhas métricas. Atualmente,
existem três tipos. O manual, o eletrônico (ou a laser) e o em 3D. O
mais comum é o que utiliza canhões de luz, presos às rodas, que projetam
um feixe luminoso num painel montado à frente do veículo, mostrando por
meio de uma régua de ângulo, estilo transferidor, o quanto as rodas
estão desalinhadas. Em um processo mais moderno e menos artesanal, se
tem os canhões a laser. Eles oferecem mais rapidez e maior precisão.
A
melhor opção e a mais moderna é a com sistema 3D. A ferramenta conta
com um sensor que lê a posição de um alvo aplicado em cada roda. O
resultado é apresentado na tela do computador de forma tridimensional,
apontando os ângulos que precisam de ajustes.