Quando o assunto é preço de carros, há duas metodologias para calcular a perda de valor: Desvalorização e Depreciação. Desvalorização é a comparação do preço atual de um veículo com os valores aplicados pelo mercado à mesma versão fabricada em anos anteriores. Já a Depreciação usa o valor do veículo 0 Km em um período determinado em relação a seu atual valor residual, sempre considerando o mesmo ano/modelo e sem o mesmo rigor de sua definição contábil, que tem regras muito estritas. Neste estudo, foi aplicado o conceito de desvalorização, levando em consideração todo o período de vida dos modelos analisados.
Para este estudo, a KBB Brasil, usou como protagonista o HB20S, para descobrir qual é a taxa de desvalorização de cada versão do modelo após um ano de uso, com o objetivo de ajudar os consumidores a realizar uma compra consciente.
A primeira geração do veículo conta com três versões, sendo classificadas como de entrada, intermediária e topo de linha: Comfort Style, Comfort Plus e Premium, respectivamente. Abaixo é possível verificar a desvalorização das versões manuais dos automóveis 1.0 e automáticas 1.6, as quais têm o maior volume de vendas no mercado.
Nota-se que, justamente, o Hyundai HB20S Premium 1.6 16V automático Flex apresenta a maior taxa da análise, com 6,64% de perda de valor, seguido pela versão manual Hyundai HB20S Comfort Plus 1.0 12V mecânico Flex que cai 6,53%. Por outro lado, a mesma versão, porém automática, é a menos desvalorizada do levantamento com porcentagem de 5,96% de preço.
A KBB utiliza tecnologias de análise de dados e Big Data para produzir os levantamentos de precificação e desvalorização de veículos novos e usados. Os valores aqui presentes são gerados por meio de um complexo algoritmo, que analisa diversos fatores de comportamento do mercado automotivo brasileiro, além de seguir uma rígida análise de especialistas. A empresa atua com o propósito de conscientizar os consumidores na compra e venda de carros a partir da determinação de preços justos.