A Chevrolet acertou na receita do Onix. Bem equipado e relativamente espaçoso, o hatch é o líder de vendas do Brasil há cinco anos. O mesmo acontece com o Onix Joy, que passou a se chamar apenas Joy com a estreia do novo Onix. E não foi só o nome que mudou: o modelo foi reestilizado.
Junto com o nome veio uma remodelação que nem é tão nova assim. O visual é o mesmo da atualização realizada na linha Onix em 2015. De toda maneira, a renovação veio em boa hora na linha Joy.
Os faróis arredondados dão um ar mais sofisticado ao Joy. As lanternas ganharam novo formato e são mais largas do que antes. Só que nada mudou por dentro: a cabine é a mesma desde 2012 e já dá sinais de cansaço. Os bancos, em compensação, são bem confortáveis e têm uma aparência sofisticada com os apliques emborrachados e o revestimento que combina tecido com imitação de couro.
Embora já tenha quase cinco anos nas costas, o design do Joy ainda agrada e não fica devendo muito para concorrentes com visual mais atual, como Ford Ka S (R$ 46.680) e Hyundai HB20 Sense (R$ 46.490).
O motor é o mesmo 1.0 SPE/4 de 80 cv e 9,8 kgfm quando abastecido a etanol e 78 cv e 9,5 kgfm se movido a gasolina. Esta motorização, aliás, equipa apenas a linha Joy, já que o novo Onix adota um novo 1.0 aspirado de três cilindros.
O câmbio de seis velocidades possui engates suaves e é bem-vindo em um carro que exige constantes reduções de marcha para não perder o embalo em subidas mais íngremes.
Porém, o popular exige um pouco de paciência quando carregado com a lotação máxima. O nível de ruído também poderia ser um pouco melhor.
Apesar do motor veterano, o hatch ainda faz bonito no consumo de combustível: dados do Inmetro indicam 8,7 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada com etanol no tanque, números que sobem para 12,8 km/l e 15,2 km/l se o combustível escolhido for a gasolina.
O Joy está à venda por R$ 48.690 com ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos nas portas dianteiras e travas elétricas de série. A multimídia é vendida à parte. (UOL)