No mês de julho, o Nissan Versa foi o campeão no quesito maior ROI (retorno sobre o investimento). O modelo, que no mês anterior não aparecia no ranking dos 10 mais rentáveis, permaneceu no estoque, em média, por apenas 27 dias, seu preço médio foi de R$ 77,633 mil e a margem de 10,9%. Já o Toyota Yaris Sedan saiu da décima para a segunda colocação, com giro médio de 31 dias e margem de 12,3% para um preço médio de R$ 87 mil.
Na terceira posição está o Toyota Yaris Hatch, antes líder de rentabilidade. O preço médio ficou em R$ 86 mil, margem de 11,1% e giro de 28 dias. O Fiat Cronos, que em junho figurou na primeira posição, não ficou entre os Top 10 do mês de julho. Os dados são do Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados powered by Auto Avaliar (PVU),
O mês de julho foi o melhor do ano para a comercialização de carros usados. As concessionárias brasileiras obtiveram o maior retorno sobre o investimento (ROI) do ano, atingindo a média de 84%, bem acima dos 78% obtidos em julho. Nos meses anteriores, o indicador ficou ao redor de 70%. Na liderança da rentabilidade medida pelo ROI, destaca-se a marca Peugeot, com 121%, seguida pela Hyundai 119% e Honda 117%. Ainda se destacam a Caoa Cherry (116%) e Citroën (103%).
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“O mês foi marcado pela boa rentabilidade e velocidade no giro de estoque. O crescimento do número de avaliações e captações foi da ordem de 10% sobre o mês anterior. O percentual é recorde dos últimos 12 meses”, afirma Fábio Braga, Country Manager da MegaDealer, ao lembrar que os dados de julho reforçam o fenômeno de crescimento do mercado já percebido nos meses anteriores, principalmente em junho.
No período, houve aumento da velocidade do giro de estoque, que caiu para a média de 34 dias, o menor do ano. Já a margem bruta média subiu para 11% ante 10,8% do mês anterior e o tíquete médio de venda alcançou R$ 81.168.
Dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) destacam que, em julho, foram comercializados 1,08 milhão de carros e comerciais leves usados, alta de 20% sobre julho de 2023 e de 13% sobre junho de 2024.
“Quando a demanda é alta a tendência é o negócio se tornar mais rentável, não só porque há uma melhora nos preços para os revendedores, mas porque a rapidez com que as negociações acontecem contribui para a redução de custos operacionais. Só para citar um exemplo, o impacto do custo de oportunidade na rentabilidade é menor quanto mais rápido o estoque girar. Se demorar para vender é maior”, comenta Braga.
Jeep é a mais usada na troca por elétricos
O estudo também capta quais marcas mais entram na troca por veículos elétricos de marcas chinesas. Na GWM, por exemplo, 18% das vendas de veículos elétricos tiveram um Jeep como parte do pagamento. Na sequência estão Toyota (11%), Volkswagen (10%), Chevrolet, Honda e Hyundai (8% cada) e Fiat (5%).
A marca Jeep também é a mais usada por consumidores na troca por um elétrico nas concessionárias BYD, com 12% do total de negociações que envolvem a entrega do carro como parte do pagamento. A Hyundai e a Volkswagen aparecem na segunda e terceira.
A amostra do estudo engloba 2.707 concessionárias de 23 diferentes marcas conectadas na plataforma Auto Avaliar. Com presença em sete países, a Auto Avaliar atende, atualmente, 4.200 concessionárias e mais de 38.000 lojas independentes e realiza US$ 1,4 bilhão de vendas anualmente.