Ao chegar em um posto de gasolina pode surgir a seguinte dúvida: qual gasolina escolher? Aditivada ou comum? Muitos motoristas não conhecem a diferença entre os tipos e o abastecimento com o combustível errado pode trazer problemas para o veículo. Uma das complicações é gerar um menor aproveitamento do motor e até problemas mecânicos.
A ANP (Agência Nacional de Petróleo) recomenda que o motorista utilize gasolina aditivada em grandes centros urbanos, uma vez que é comum a situação "anda e para". Já em percursos longos com altas velocidades, recomenda-se o uso da gasolina comum. Ambos os combustíveis contam com mais de 50 componentes. A diferença entre eles é que a gasolina aditivada possui um pacote a mais de aditivos, como os detergentes/dispersantes que promovem a limpeza de todo sistema de alimentação de combustível do veículo.
Esses componentes a mais promovem uma limpeza em todo sistema de alimentação de combustível do veículo. Essa gasolina é capaz de limpar bicos injetores, velas, válvulas de admissão e até mesmo a câmara de combustão. Além disso, a gasolina aditivada também possui o FMT que cria uma película protetora nas partes internas do motor e diminui o atrito. Por causa dessa película o motor tem um melhor funcionamento e aproveitamento de potência nas acelerações.
Para saber qual combustível é o ideal para seu veículo é necessário consultar o manual do proprietário. A potência de um carro já é definida no projeto do motor. Portanto, o desempenho do dele vai depender da gasolina. Esse manual contém informações também, por exemplo, do valor da octanagem, que é a capacidade que o combustível tem de resistir, em mistura com o ar, ao aumento de pressão e de temperatura sem detonar. No Brasil, as gasolinas comum e aditivadas têm 87 octanas.
(*Sob supervisão de Fernanda Circhia)