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Com proposta urbana, Ford lança a Ranger Black produzida na Argentina

30 mar 2021 às 08:23

Após encerrar a produção de veículos no Brasil, a Ford chega à linha 2022 com o lançamento da Ranger Black.
O modelo é produzido na Argentina. Os principais veículos da marca no Brasil virão de lá e do México.


Apesar de seus 5,35 metros de comprimento, a Ranger Black tem proposta mais urbana. A tração 4x2 limita o uso em estradas enlameadas, mas reduz os custos e permite colocar um modelo a diesel para brigar diretamente com as picapes flex.
Equipada com motor 2.2 turbo (160 cv de potência) e câmbio automático de seis marchas, a nova opção custa R$ 179.900.


O sobrenome é justificado pelo pacote visual. Carroceria, logomarcas e rodas aro 18 são pintadas de preto brilhante, padrão que se repete na cabine.


O pacote de segurança inclui sete airbags e assistente de partida em rampas, que mantém a picape parada por alguns segundos. Assim, o motorista pode tirar o pé do freio e acelerar em uma subida sem que o carro vá para trás.


A central multimídia traz tela de 8" e tem os sistemas Android Auto e Apple Carplay. O equipamento concentra os comandos do ar-condicionado automático.


O visual e a conectividade foram privilegiados, mas alguns itens comuns no segmento estão fora da lista. O motor é acionado por meio de uma chave convencional, pois o veículo não tem botão de partida.


Falta ainda acendimento automático dos faróis e regulagem elétrica de altura do facho. São itens presentes na versão Limited 4X4 da Ranger, que é equipada com motor 3.2 turbodiesel (200 cv) e custa R$ 250 mil.


No uso, a Ranger Black surpreende pela posição ao volante, mais próxima dos utilitários de luxo do que das tradicionais picapes médias. Essa qualidade atenuou a vibração do motor a diesel, que se mostrou econômico na avaliação.


Após rodar 400 quilômetros com a Ranger Black (80% em rodovias com velocidade máxima de 110 km/h), o computador de bordo marcava o consumo médio de 12,1 km/l.

A estabilidade em curvas é elogiável para um veículo de seu porte, mas conta com ajuda eletrônica. No ambiente urbano, o piso ruim faz a picape saltitar. É o preço a ser pago pela robustez de um veículo que pesa duas toneladas.


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