Após 37 anos de mercado brasileiro, o Fiat Uno se despede. E o fim virá com uma edição especial Ciao (se fala tchau), termo que, no italiano, pode ser usado tanto para cumprimentar alguém quanto para se despedir.
Serão 250 unidades fabricadas, cada uma numerada com uma plaquinha no painel e vendida a R$ 84.990. Todas pintadas de cinza-Silverstone, um tom de grafite exclusivo, mas os retrovisores e o teto ganham tinta preta.
Nas laterais, o Uno Ciao ganha um enorme adesivo alusivo à série especial. Outro adesivo traz a frase "La storia di una leggenda", ou "A história de uma lenda", em italiano. A Itália também é lembrada no logotipo com as cores da bandeira do país. As rodas são escurecidas.
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O pacote de equipamentos é mais básico, com ar-condicionado, som com Bluetooth, travas e vidros elétricos e outros equipamentos obrigatórios como freios ABS e airbag duplo.
O Uno foi lançado no Brasil em 1984 para disputar o mercado de compactos com o Volkswagen Gol. Teve versões esportivas, como a 1.5R e a Turbo. Foi o primeiro carro com motor 1.0 em 1990. Com o fim da linha na Itália, o Uno continuou no mercado brasileiro, mesmo com a chegada do Palio em 1996.
Em 2010 o Uno ganhou uma segunda geração desenvolvida no Brasil e que conviveu com a primeira até 2013, quando o Fiat quadradinho ganhou uma edição de despedida também, a Grazie Mille. Agora foi a vez da segunda, que não deixa substitutos, apesar de sua aura ainda sobreviver por baixo do Fiorino, que acabou de ser reestilizado.