Entre os itens que pedem maior atenção está o fluido de freio, como atenta a empresa de manutenção automotiva DPaschoal. Para garantir tudo em ordem, o motorista deve, primeiramente, verificar o nível do compartimento com o carro estacionado em uma superfície plana.
Quando o fluido e o reservatório estão novos, é fácil verificar visualmente. Caso o reservatório estiver sujo, a melhor maneira de verificar é chacoalhá-lo ou balançar o veículo para tentar observar o nível, que deve sempre estar entre o mínimo e máximo.
Como o produto tem validade, é recomendável fazer a verificação uma vez por ano. Outra checagem fica por conta do DOT correto para o seu veículo, Norma criada pelo Departamento de Transportes Americano que separa o fluido conforme as propriedades físico-químicas, definindo claramente sua aplicação, separando cada fluido de acordo com uma numeração.
No Brasil, são comercializados os fluidos DOT 3, DOT 4, DOT 4 LV e DOT 5.1. Eles nunca devem ser misturados, pois cada um se difere do outro por apresentar um ponto de ebulição específico.
Vale lembrar que o sistema de frenagem trabalha em alta temperatura e está, com isso, suscetível a formação de bolhas. Quando elas se formam, é possível que o veículo perca a eficiência de frenagem.
Para analisar as condições do fluído de freio, o mecânico coloca uma espécie de caneta no reservatório que detecta a quantidade de umidade. O fluído de freio, com o tempo, absorve água. E isso provoca alteração na viscosidade, diminuindo a temperatura de ebulição.
Outro detalhe é que componentes vencidos ou com excesso de água criam oxidações das peças de freio.