Entre os itens que pedem maior atenção está o fluido de freio, como atenta a empresa de manutenção automotiva DPaschoal. Para garantir tudo em ordem, o motorista deve, primeiramente, verificar o nível do compartimento com o carro estacionado em uma superfície plana.
Quando o fluido e o reservatório estão novos, é fácil verificar visualmente. Caso o reservatório estiver sujo, a melhor maneira de verificar é chacoalhá-lo ou balançar o veículo para tentar observar o nível, que deve sempre estar entre o mínimo e máximo.
Como o produto tem validade, é recomendável fazer a verificação uma vez por ano. Outra checagem fica por conta do DOT correto para o seu veículo, Norma criada pelo Departamento de Transportes Americano que separa o fluido conforme as propriedades físico-químicas, definindo claramente sua aplicação, separando cada fluido de acordo com uma numeração.
Leia mais:
Encontro temático de carros antigos celebra Dia do Fusca em shopping de Londrina
Procon lança cartilha com orientações para compra de veículos usados no Paraná
Golpe do IPVA 2025 engana motoristas com falsos descontos
Leilão do Detran-SP tem moto por R$ 800 e BMW por R$ 10 mil
No Brasil, são comercializados os fluidos DOT 3, DOT 4, DOT 4 LV e DOT 5.1. Eles nunca devem ser misturados, pois cada um se difere do outro por apresentar um ponto de ebulição específico.
Vale lembrar que o sistema de frenagem trabalha em alta temperatura e está, com isso, suscetível a formação de bolhas. Quando elas se formam, é possível que o veículo perca a eficiência de frenagem.
Para analisar as condições do fluído de freio, o mecânico coloca uma espécie de caneta no reservatório que detecta a quantidade de umidade. O fluído de freio, com o tempo, absorve água. E isso provoca alteração na viscosidade, diminuindo a temperatura de ebulição.
Outro detalhe é que componentes vencidos ou com excesso de água criam oxidações das peças de freio.