Responsável por transmitir o movimento do volante às rodas, a caixa de direção define uma trajetória segura ao volante.
Existem dois tipos deste componente. O primeiro é modelo setor e rosca sem fim, geralmente, usado em veículos antigos e alguns modelos de pesados.
Um outro é do tipo pinhão e cremalheira, geralmente utilizado nos automóveis atuais, sendo mais leve e compacta, segundo informa Eduardo Guimarães, técnico da fabricante de autopeças Nakata.
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O profissional ressalta ainda que a folga pode trazer ruídos, além de imprecisão de demora na resposta do volante. “Ao virar o volante, o movimento é transferido para a caixa de direção por meio da coluna. Assim, a rotação é convertida e transferida para os braços, que controlam o posicionamento das rodas”, explica Guimarães.
O especialista lembra também que a caixa de direção pode contar com assistência, que pode ser hidráulica ou elétrica: “Na assistência hidráulica tem um sistema que é tocado pelo motor, ou seja, há uma correia no motor que toca uma bomba hidráulica, formando um circuito, e conforme se atua no volante ela faz multiplicação de forças para esterçar o veículo. Já na elétrica poupa energia já que não é tocado pelo motor e faz a multiplicação de forças por meio do atuador elétrico”.
Ele acrescenta que, assim como os outros componentes do veículo, a caixa de direção também sofre desgaste com o tempo de uso. Daí a importância do motorista atentar-se à ela: “Pode surgir folga na direção pelo desgaste do conjunto pinhão e cremalheira e também das buchas”.
Caso haja algum indício de anormalidade em algum dos componentes do sistema de direção, é importante procurar um mecânico de confiança já que o sistema é de extrema segurança no controle do veículo.