Robin Williams tomou uma atitude ousada antes de morrer, no ano passado. Ele decidiu vetar o uso de sua imagem, de seu nome e assinatura pelos próximos 25 anos. Na prática, significa que ele não poderá aparecer em nenhuma campanha publicitária, recriação digital ou como holograma até 2039.
A decisão inovadora do ator foi divulgada pela "The Hollywood Reporter", que publicou um resumo do testamento deixado por ele. Ainda de acordo com o site, a família, a esposa, Susan, e os filhos Zachary, Zelda e Cody, se reuniram em São Francisco para discutir sobre a herança.
Robin Williams também afirmou em seu testamento que todos os direitos de suas imagens até sua morte devem ser doados à instituição Windfall Foundations, dos representantes do ator. Com uma impossibilidade de evitar a quantia à fundação, o dinheiro será revertido para outras instituições de caridade.
O que fez Williams ao restringir o uso da própria imagem poderia ter sido feito por Michael Jackson que, no ano passado, teve um álbum póstumo lançado. Ou mesmo por Paul Walker, que está em algumas cenas de Velozes e Furiosos 7, depois de ter morrido.
Além deles, o rapper Tupac foi recriado por holograma em uma apresentação no Coachella, nos Estados Unidos, ao lado de Snoop Dogg e Dr. Dre. No Brasil, dois ícones dos anos 1980 e 1990, Cazuza (Barão Vermelho) e Renato Russo (Legião Urbana) também se apresentaram como hologramas recentemente. (Com informações do site Rolling Stones Brasil)