Valesca Popozuda é, sem dúvida, um dos nomes de maior destaque no cenário da música brasileira quando o assunto é funk. Desde 2000, quando entrou como vocalista do grupo Gaiola das Popozudas, ela não saiu mais da mídia, seja por conta de críticas negativas ou elogios ao corpo e suas canções.
A funkeira, que saiu de casa aos 14 e foi mãe aos 21, não tem vergonha de dar a cara a tapa ou colocar a boca no trombone: ela é Mulher com 'M' maiúsculo.
Em entrevista ao site EGO, ela disse que dá conta de tudo e que é muito melhor que muito homem por ai. "Se eu tiver que trocar lâmpada, troco. Se tiver que desentupir um vaso, correr atrás, movimentar o mundo, eu faço. Já trabalhei em borracharia, já troquei pneu... Tem homem que nem faz isso, ganho de dez a zero. Nunca esperei homem fazer nada pra mim.
Dou banho em muitos homens".
Segura de si, a cantora diz que nasceu do ventre de uma feminista, e que hoje em dia ajuda outras mulheres a descobrirem suas forças. "Me sinto feliz de poder falar, em forma de música ou até mesmo de outras maneiras, com mulheres que se sentem diminuídas, que são frágeis, que têm dúvidas. Ser mulher é uma honra, principalmente porque posso levar minha mensagem até elas", explica.
Cresci sem depender de homem'
Solteira, Valesca conta ainda o que espera de um relacionamento e o que não aceita em um homem: "Não admito a traição, a falta de respeito. Cresci sem depender de homem. E gosto de homem que me dá valor. Na verdade, a pior coisa é quando um homem não dá valor a uma mulher. Falta de caráter também é inexplicável, é melhor ficar sozinha. Ou fica do seu lado ou mete o pé. Não preciso de homem para p** nenhuma."
A funkeira, porém, diz que quando gosta mesmo, é romântica. "Sou carinhosa, se entro em um relacionamento vou de cabeça, movimento o mundo pra estar com aquela pessoa. Mas também é muito bom ter liberdade para poder falar: 'Vai embora, não dependo de você para p*** nenhuma'. Sou feminista, acredito que a mulher luta por igualdade, exigindo seus direitos, lutando por respeito. Tem que gritar para o mundo, sim. Se nós não gritarmos, piora. Gritando já está difícil... Curto todas as marchas, converso com elas, dou depoimento e gravo vídeo quando não posso ir."
(com informações do site EGO)