A Justiça de Los Angeles adiou indefinidamente a divulgação do resultado da autópsia de Michael Jackson, informou nesta sexta-feira (31), o jornal Los Angeles Times. Segundo a publicação, o adiamento indica que os investigadores estão tentando identificar uma possível ligação entre Conrad Murray, médico pessoal do astro, e outros profissionais que cuidaram da saúde do rei do pop meses antes dele falecer após uma parada cardíaca, em 25 de junho.
Inicialmente, acreditava-se que os resultados dos testes toxicológicos que poderiam esclarecer a morte seriam divulgados nesta semana, mas depois foi dito que era mais provável que o anúncio fosse feito na semana que vem. Agora, segundo o LA Times, o assistente chefe das investigações, Ed Winter, disse "não ter ideia" de quando a causa da morte será divulgada.
Nesta semana, policiais e agentes da DEA, a agência antidrogas americana, realizaram uma operação de buscas na casa de Murray. Ele admitiu ter aplicado o anestésico Propofol no cantor no dia de sua morte, e afirmou já ter fornecido o medicamento a Michael em diversas outras ocasiões para ajudá-lo a dormir.
Entre os objetos apreendidos na busca da última quarta-feira estavam dois discos rígidos, computadores, cartas e e-mails de ex-empregados e documentos relacionados com a prática da medicina. Os agentes teriam recolhido ainda 27 comprimidos de um medicamento para emagrecimento e um tablete de relaxante muscular.