J.K. Rowling, autora dos livros da série Harry Potter, disse que já voltou ao trabalho, apenas dias depois do lançamento do sétimo e último livro da série.
Em uma entrevista para o jornal americano USA Today, a autora disse que estava triste pelo fato de a série ter acabado, mas não iria parar de escrever.
"Estou escrevendo duas coisas no momento. Uma é para crianças e outra não é", disse.
Nas primeiras 24 horas depois do lançamento de Harry Potter and the Deathly Hollows, que no Brasil deverá se chamar Harry Potter e as Relíquias da Morte, foram vendidas 11 milhões de cópias (em inglês).
De lado - Rowling, 41 anos, disse que espera deixar de lado um dos dois novos projetos, como ela fez quando começou a escrever o primeiro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, na década de 90.
Fãs de vários países fizeram fila para comprar o último livro da série
"A coisa mais esquisita é que foi exatamente assim que comecei a escrever Harry (Potter). Estava escrevendo duas coisas simultaneamente durante um ano antes que Harry surgisse. Então, um vai derrubar o outro com o tempo e saberei o que será o próximo (livro)", disse.
Rowling admitiu que ficou irritada pelo fato de informações sobre o último livro terem vazado para a internet antes do lançamento. Mas acrescentou que ficou orgulhosa pelos boatos que, entre os finais possíveis para a série, estaria a morte de Harry Potter.
"Fiquei muito orgulhosa pelo fato de as pessoas pensarem que a morte de Harry era uma possibilidade real. Queria que o leitor sentisse que qualquer um poderia morrer, assim como na vida", disse.
Rowling acrescentou que espera que a série sobre o jovem mago ainda fique na memória dos leitores. "Se eu acho que vai durar? Honestamente, sim. Dentro de 50 anos, se as pessoas ainda estiverem lendo (a série) é porque os livros merecem ser lidos, e se não estiverem lendo, então tudo bem."
Cerca de 325 milhões de cópias dos primeiros seis livros foram vendidas no mundo todo e os livros foram traduzidos para 64 idiomas.