Desânimo
Neste sábado (17) e domingo (18), acontece em São Paulo a Virada Cultural 2014, a programação de um palco pequeno montado no Largo do Arouche, no centro de São Paulo, garante um clima muito agradável, além disso, irá marcar a volta de uma cantora habitué dos programas de calouro dos anos 80 que promete mexer com a memória efetiva do público.
Com a música "Qualquer Jeito" com o refrão "não está sendo fácil", a cantora Kátia promete agradar o público com o grande sucesso de seu megahit. Para o público mais velho, é ainda um afago de um tempo que não volta mais.
Em entrevista ao UOL, a cantora diz que topa cantar até duas vezes se o público pedir, além disso, ela revela que recusa o termo 'one hit wonder' de vida, (aqueles artistas que emplacam apenas um sucesso e desaparecem).
A canção de sucesso que ganhou o público nos anos 80, é de um compositor norte-americano de country, Bob McDill, que ganhou versão em português por Roberto e Erasmo Carlos. Kátia ganhou a música ao conhecer Roberto, seu padrinho musical. Ela afirma que Roberto é seu guia e a amizade dura até hoje. Kátia ainda promete canções da dupla.
Sem tocar há muitos anos em São Paulo, ela conta que ficou muito feliz com o convite inesperado. Para ela vai ser emocionante o período que estiver no palco, pois acredita que o envolvimento das pessoas vai ser como nos anos 80.
"Rótulo de brega não me diz nada"
Embora tenha dado um tempo nos palcos, Katia revela que nunca deixou a música de lado. Cega de nascença, em 2000 a cantora passou a se dedicar à criação e locução de softwares musicais para deficientes visuais.
Em 2006, ela voltou à estrada. Foca sua agenda no Norte e Nordeste. Diferente das principais praças do país, que marginalizou o estilo romântico de Kátia e de outros cantores, essas regiões nunca deixaram de gostar dos versos de amor.
A artista se considera romântica e canta coisas que falam do coração. E o rótulo de "brega" não a incomoda e não dizem nada para ela, pois acredita que as pessoas têm mania de embrulhar tudo no mesmo pacote.
Ao contrários dos criticos, Kátia, acredita que a década é especial para a música, pois para ela os artistas dos anos 80 se tornaram eternos com sua música. (Com informações de UOL Entretenimento)