O ex-ator Guilherme de Pádua condenado em 1992 pelo assassinato da atriz Daniella Perez, fez várias declarações bombásticas à revista mineira "Viver Brasil".
À publicação, ele disse que sonha com um encontro com a mãe da atriz, a novelista Gloria Perez. "Eu ia dizer para ela que o mesmo Jesus que consegue salvar um criminoso e fazer a vida dele ter sentido é o mesmo que faz uma mãe que perdeu a filha fazer coisas maravilhosas". Ele acrescentou ainda que deixaria Glória bater nele e beijaria os pés dela.
Ele não quis falar sobre o homicídio e disse estar sendo ameaçado de ser processado se falar em público sobre o assunto. Pádua se limitou a dizer: "A versão que ficou conhecida foi só a da acusação. Já cumpri pena e acho que há coisas mais significativas para se falar. (...) Mas perante uma câmera, num programa de auditório, ou escrever numa revista, não posso".
Pádua está fora das grades desde 1999 e hoje é funcionário da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Ele lamenta que o caso ainda cause tristeza a seus pais que hoje estão idosos.
Ele admitiu a revista que evita sair de casa por medo de represália da pessoas. "Tem horas que não consigo evitar, os parentes me arrastam. No dia dos pais, das mães, o aniversário do tio, da prima... Sinto falta de ir a lugares públicos como espectador".
Pádua se diz outra pessoa em razão da religião. "A igreja mudou minha vida e de certa forma me fez ver o quanto perdi tempo, oportunidade".