Antenados

Após doença, atriz diz que vai adotar mais um filho

01 nov 2010 às 12:45

Em entrevista que foi ao ar na noite de ontem (31), no "Fantástico", a atriz Drica Moraes falou sobre sua luta contra a leucemia e adiantou um de seus planos para o futuro: dar um irmãozinho para seu filho.

No final da entrevista, ela disse à repórter Renata Ciribelli: "A vida melhora muito se você não morre. Você abre seu olho para o que importa, você tira metade da sua vida que não prestava. Eu tenho amigos para todos os lados, eu tenho uma profissão linda que eu estou louca para voltar, estou cheia de ideias, cheia de propostas. Sou uma nova Drica e com grandes projetos. O próximo deles é continuar na fila de adoção e trazer um irmãozinho para o Mateus". Seu primeiro filho tem um ano e também é adotivo.


Sobre a descoberta da doença, Drica resumiu:"Teve muita baixa no hospital, eu peguei virose, as explicações eram: ‘você está cansada, está com filho novo, pegou virose do filho’. No começo de 2010, eu comecei a ter os gânglios, e realmente uma fadiga enorme mais desmaios. Daí foi diagnosticado o câncer, e aí eu acho que é a hora que você morre. Receber a notícia que você está com leucemia, acho que este é o momento mais duro. Acho que é o pior momento".


Ela também falou na emoção de ter encontrado um doador 100% compatível e o sucesso da cirurgia de transplante de médula óssea. Nenhum dos seis irmãos da atriz pôde ser doador. "Foi rastreado pelo Redome, pelo banco de medula óssea, um doador dez para dez. Em dez itens de caracteres genéticos, ele era compatível comigo nestes dez itens, ou seja, ele era praticamente um irmão. E a doação é algo sigiloso. E ele foi doar para um desconhecido que era eu, e eu não sei quem é essa pessoa. Se eu começar a falar sobre isso, eu vou chorar. Todos os dias da minha vida, quando eu fecho meu olho, eu agradeço a essa pessoa".


Os 34 dias de internação após a descoberta da doença, foram assim definidos: "Foi uma segunda fase muito difícil. Você chora. Também teve uma época de muita raiva que eu comecei jogar coisa na parede. Jogava garfo, talher, com raiva. Fiquei dois meses sem escovar os dentes. Passa um tempo, você se sente um réptil, um calango. E muita solidão", desabadou.

"Mateus foi meu norte, minha bússola. O rosto dele, o sorriso dele que quando eu fechava meu olho eu falava: ‘É para ele que eu estou aqui. Eu preciso dele e ele precisa de mim", avaliou Drica.


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