Todo mundo já ouviu falar de alguém que teve que passar por um procedimento cirúrgico razoavelmente comum, a colecistectomia, que consiste na retirada da vesícula biliar doente.
Mas afinal, qual é a função desse pequeno órgão do corpo e de que forma ela fica doente?
A vesícula funciona como um reservatório para armazenamento da bile, que atua como uma espécie de detergente natural do corpo humano. Quem produz e concentra a bile é o fígado para que as células de gordura possam ser quebradas.
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Quando digerimos algo, o fígado libera a bile no intestino delgado para dar início ao processo de digestão. O principal componente da bile é a bilirrubina - um pigmento derivado da destruição dos glóbulos vermelhos do sangue através do baço - além dos sais biliares e colesterol, esses vindos do fígado.
Portanto, a vesícula pode ficar doente quando a formação de todos esses componentes sofre um desequilíbrio. Esse descontrole faz com que cálculos ou pedras - chamados de litíase biliar - se formem, inflamando o órgão e causando dores muito fortes.
Essas pedras são constituídas principalmente por cálcio e colesterol. Portanto, para evitar complicações - como a perigosa pancreatite - a vesícula sem saúde deverá ser removida cirurgicamente.
Sua ausência no corpo humano não é prejudicial, apenas dificulta a ingestão de comidas com elevado teor de gordura. Quando a vesícula é retirada, o fígado continua a exercer o seu papel de excretar a bile, e somente perde o reservatório que guarda a substância.
(Com informações do Diário de Biologia)